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D. Alexandre Palma encerra Semana Jubilar da Missão na cidade de Lisboa com apelo à esperança, à alegria e à simplicidade da fé
Celebração na Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Fátima marcou o encerramento das Missões Jubilares da Esperança na Diocese de Lisboa
Por Nuno Rosário Fernandes
Publicado em 09/11/2025 19:09 • Atualizado 09/11/2025 19:10
Diocese
Foto: Arquivo - Patriarcado de Lisboa

A Semana Jubilar da Missão, que ao longo dos últimos dias envolveu comunidades de toda a Diocese de Lisboa, chegou ao fim este domingo, 9 de novembro, com a celebração das quatro missas de envio nas diferentes zonas pastorais. Na zona pastoral da cidade de Lisboa, a celebração teve lugar na Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Fátima e foi presidida por D. Alexandre Palma, bispo auxiliar de Lisboa.

 

A celebração coincidiu com a Solenidade da Dedicação da Basílica de São João de Latrão, “Mãe e Cabeça de todas as Igrejas de Roma e do mundo”, e foi vivida como um momento de comunhão diocesana e de renovação missionária.

Num templo repleto, com representantes de várias paróquias da cidade, religiosos e leigos das diferentes vigararias, D. Alexandre Palma convidou os fiéis a olhar para a missão como fruto da esperança e do júbilo cristão. “A esperança encontrou-nos, e essa esperança é Cristo — esperança que não desilude, não confunde, nem passa”, afirmou o bispo auxiliar, sublinhando que “a verdadeira missão nasce da simplicidade da fé e da alegria de quem se deixa habitar por Deus”.

 

Durante a homilia, D. Alexandre Palma propôs uma leitura espiritual da Dedicação da Basílica de São João de Latrão, lembrando que a Igreja é chamada a ser “sinal visível de Deus no coração da cidade”.

A partir da imagem do Templo de Deus, presente nas leituras da liturgia, destacou que a vitalidade da Igreja nasce do Espírito Santo e não apenas dos esforços humanos. “Ser missionário é ser o que se é. Somos corpo de Cristo, templo do Espírito e rio que brota do amor de Deus”, afirmou.

 

Referindo-se às cidades bíblicas de Jerusalém e Corinto, D. Alexandre convidou a olhar para Lisboa como uma cidade aberta, plural e desafiante, onde a fé se traduz também no diálogo com as culturas e linguagens do presente: “Vivemos também nós hoje em Corinto, cidade aberta ao mar. Testemunhar o Evangelho supõe conhecer e amar as linguagens do nosso tempo.”

 

Para o bispo auxiliar, ser Igreja em Lisboa significa viver esta abertura à diversidade e ao encontro, permitindo que a fé se torne ponte entre pessoas e comunidades. “A missão não é coisa complicada — é sermos o que somos, com autenticidade, e deixar que Deus fale através de nós”, disse ainda.

 

A Semana Jubilar da Missão integrou-se no Jubileu da Esperança que a Igreja Católica vive a caminho do Ano Santo de 2025, e procurou envolver as comunidades da diocese num tempo de oração, partilha e compromisso missionário.

 

Em Lisboa, ao longo da semana, realizaram-se momentos de oração, procissões, visitas missionárias e celebrações comunitárias, animadas por grupos paroquiais, movimentos e jovens de várias paróquias.

 

Na homilia, D. Alexandre Palma convidou a levar o Evangelho ao coração da cidade com gestos de proximidade e fraternidade, lembrando que o testemunho cristão só ganha força quando se traduz em cuidado concreto pelo outro. “Somos cidade no tempo a abrir entre todos e para todos a história da eternidade”, proclamou, numa referência à missão da Igreja no mundo contemporâneo.

 

O bispo encerrou a celebração com um apelo à continuidade deste caminho: “O Jubileu, que é o próprio Evangelho, nunca se encerra — porque a esperança continua a correr como um rio que atravessa toda a cidade.”

 

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