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Bispos de Portugal e Espanha apelam a uma linguagem clara e próxima na comunicação da Igreja
Por Nuno Rosário Fernandes
Publicado em 05/11/2025 13:49 • Atualizado 05/11/2025 13:49
Igreja em Portugal
Foto: Agência Ecclesia/PR

Os bispos responsáveis pela Comunicação Social das Conferências Episcopais de Portugal e de Espanha reuniram-se no Funchal, de 3 a 5 de novembro, para refletir sobre “A linguagem na comunicação eclesial”, no âmbito do Encontro Ibérico das Comissões Episcopais de Comunicação Social.

 

No comunicado final, enviado à Rádio Amparo, os participantes sublinham que “a linguagem da Igreja deve ser clara para a opinião pública, próxima da vida quotidiana das pessoas e oferecer respostas às perguntas do homem e da mulher de hoje”. Sem abandonar o rigor e a verdade, os bispos reconhecem que “é por vezes necessário modelar a precisão em favor da difusão da mensagem eclesial”.

 

O texto recorda que “informar é o único caminho para combater a desinformação” e que “a comunicação não é uma estratégia, mas uma forma de presença. Não é um adorno: é parte essencial da missão”. Comunicar, acrescentam, “é tornar visível o amor de Deus no mundo”.

 

As Comissões Episcopais destacam ainda que a linguagem muda constantemente e que “a Igreja deve falar a linguagem que todos compreendem, utilizando todos os meios de comunicação disponíveis, os mais conhecidos e também os que, nos últimos anos, se incorporaram na atividade comunicativa”.

 

No documento, os bispos alertam para a necessidade de formação e profissionalismo na comunicação eclesial, sublinhando que esta “exige sensibilidade jornalística, conhecimento do ambiente digital e atenção aos desafios da Inteligência Artificial”.

 

O comunicado reforça também a dimensão humana e relacional da comunicação da Igreja: “Não basta comunicar. É necessário encarnar a mensagem na própria vida e estabelecer relações pessoais de colaboração e serviço com todos os que desejam construir o bem comum”.

 

No balanço final do encontro, os bispos reconhecem “os passos dados para cuidar a linguagem da Igreja”, nomeadamente a maior presença nos meios generalistas, o aumento das vozes femininas e o compromisso dos leigos na missão comunicativa.

 

Os trabalhos contaram com a participação de Gil Rosa, subdiretor da RTP Madeira, e Cristina Sánchez Aguilar, diretora do semanário espanhol Alfa y Omega.

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