A Sé Patriarcal de Lisboa vai expor, no próximo sábado, 1 de Novembro, as 12 relíquias de Santos que guarda ao longo do ano, permitindo a veneração dos fiéis por ocasião da Solenidade de Todos os Santos. A iniciativa, que já se tornou tradição, teve origem com o Cónego Luís Manuel, antigo pároco da Sé, falecido em 2020.
Em comunicado, o Patriarcado sublinha o caráter espiritual e de intercessão do momento, convidando os cristãos a rezarem “por todos os nossos irmãos que sofrem os horrores da guerra, da injustiça e da violência, para que alcancem a glória do Céu”.
A exposição das relíquias estará acessível aos fiéis após a Celebração Eucarística das 11h30, prolongando-se até às 16h30. A partir desse horário terá início o ensaio para a Celebração comunitária das Vésperas da Solenidade de Todos os Santos, marcada para as 17h00.
Entre as relíquias que poderão ser veneradas encontram-se as de figuras marcantes da história da Igreja, desde mártires dos primeiros séculos até Santos mais próximos da contemporaneidade.
Relíquias expostas na Sé de Lisboa:
São Gregório Nazianzo, bispo e doutor da Igreja (+389)
Santo Amaro, abade (séc. VI)
São Crispim, bispo (+467)
São Vicente, diácono e mártir (+304)
São Valério, bispo (305-315)
Santo António, presbítero e doutor da Igreja (+1231)
Santo Aleixo, mendicante (séc. IV)
São Lourenço, diácono e mártir (+258)
São João XXIII, Papa (+1963)
São Nuno de Santa Maria, religioso (+1431)
Beata Maria Clara do Menino Jesus, religiosa (+1899)
São Francisco Xavier, presbítero (+1552)