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"Os pobres são os irmãos mais amados da Igreja", afirma o Papa Leão XIV
Na sua primeira mensagem para o Dia Mundial dos Pobres, que este ano será celebrado a 16 de Novembro, o Papa defende políticas públicas justas e lembra que os pobres estão no centro da ação da Igreja.
Por João Naia
Publicado em 13/06/2025 15:34 • Atualizado 14/06/2025 12:36
Vaticano
Foto: IA

O Papa Leão XIV afirmou, nesta sexta-feira, que “a pobreza tem causas estruturais que devem ser enfrentadas e eliminadas”, na sua primeira mensagem para o Dia Mundial dos Pobres 2025, sublinhando que os pobres “não são um passatempo para a Igreja”, mas “os irmãos e irmãs mais amados”.

A mensagem, com o tema “Tu és a minha esperança”, foi divulgada na manhã de hoje, 13 de Junho, data litúrgica de Santo António, padroeiro dos pobres. Leão XIV, que foi missionário no Peru, destacou a urgência de respostas concretas que envolvam políticas públicas eficazes e a superação da indiferença social.

“Desejo que este Ano Jubilar possa incentivar o desenvolvimento de políticas de combate às antigas e novas formas de pobreza”, escreveu o Papa, referindo-se ao Ano Santo 2025, dedicado à esperança. Ele apontou o trabalho, a educação, a habitação e a saúde como elementos essenciais para uma verdadeira segurança, que “jamais se alcançará com armas”.

O Papa valorizou ainda as muitas iniciativas silenciosas de solidariedade — como casas-família, centros de acolhimento, refeições comunitárias e escolas populares — como sinais de esperança e caminhos concretos para viver o Evangelho.

“Os pobres não são objetos da pastoral da Igreja, mas sujeitos criativos que estimulam novas formas de viver a fé”, afirmou.

A celebração do Dia Mundial dos Pobres, que terá lugar a 16 de Novembro de 2025, foi instituída pelo Papa Francisco em 2016, com a carta apostólica “Misericordia et misera”, no encerramento do Jubileu da Misericórdia, e assinalada pela primeira vez em 2017.

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*com Agência Ecclesia

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