Já arrancaram as obras de construção de um novo edifício habitacional no Calhariz de Benfica, em Lisboa. O projeto prevê a criação de 50 apartamentos, de tipologias T1 a T3, com rendas acessíveis, num terreno até agora devoluto, cedido pela Câmara Municipal de Lisboa (CML). O investimento total ascende a 5.577.000 euros, totalmente financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
Ricardo Marques, presidente da Junta de Freguesia de Benfica (JFB), sublinhou a relevância estratégica da obra para a freguesia:
“Este é mais um passo fundamental para a estratégia local que desenhámos para a habitação na nossa freguesia, permitindo que mais famílias possam fixar-se em Benfica com condições dignas e a preços suportáveis.”
O novo edifício insere-se num plano mais alargado liderado pela JFB para o combate à carência habitacional. Até ao início de 2026, prevê-se a atribuição de mais 106 habitações a rendas acessíveis. Em 2024, já foram entregues 27 casas, com o objetivo de atingir 50 até ao final de 2025. Os próximos fogos a serem atribuídos localizam-se na Rua Cláudio Nunes e na Travessa Agostinho de Macedo.
Carlos Moedas, presidente da Câmara de Lisboa, destacou o caráter colaborativo do projeto:
“Este é um projeto resultado da cooperação entre várias entidades: o Governo, a União Europeia (através do PRR), a CML, que cedeu o terreno, e a JFB, responsável pela execução da obra. É mais uma resposta concreta ao desafio da habitação.”
Moedas aproveitou ainda para salientar os avanços alcançados em Benfica nos últimos quatro anos:
“Hoje, Benfica tem mais serviços, mais habitação e mais qualidade de vida. Trouxemos um novo centro de saúde, novas creches e escolas, mais espaços verdes e equipamentos culturais, 90 novas casas no Bairro da Boavista e mais de 30 edifícios reabilitados. Porque, quando se trabalha em conjunto, os resultados acontecem.”
Com este investimento, o maior de sempre realizado por uma junta de freguesia em matéria de habitação, a Junta de Benfica reafirma o seu compromisso com uma política habitacional justa, inclusiva e sustentável. O projeto integra ainda as 272 habitações candidatas ao programa 1.º Direito, num total de 69 milhões de euros.